DOCUMENTO 100 DA CNBB - COMUNIDADE DE COMUNIDADES: UMA NOVA PARÓQUIA
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DOCUMENTO 100
EXORTAÇÃO APOSTÓLICA EVANGELII GAUDIUM DO SANTO PADRE FRANCISCO AO EPISCOPADO, AO CLERO ÀS PESSOAS CONSAGRADAS E AOS FIÉIS LEIGOS SOBRE O ANÚNCIO DO EVANGELHO NO MUNDO ACTUAL
EXORTAÇÃO APÓSTÓLICA DO PAPA FRANCISCO: EVANGELII GAUDIUM
EXORTAÇÃO APOSTÓLICA EVANGELII GAUDIUM DO SANTO PADRE FRANCISCO AO EPISCOPADO, AO CLERO ÀS PESSOAS CONSAGRADAS E AOS FIÉIS LEIGOS SOBRE O ANÚNCIO DO EVANGELHO NO MUNDO ACTUAL
Fé e Ressurreição
Após viver o período da Quaresma, onde com o
Senhor Jesus, atravessamos um caminho de retiro no deserto, é preciso anunciar
com grande júbilo a estupenda notícia: Aleluia,
o Senhor ressuscitou!
Esta afirmação é, sem dúvida, uma marca importantíssima
em nossa fé e, ao lado da Encarnação do Verbo de Deus, relata sua grande
importância como na afirmação de São Paulo aos Coríntios: “Se Cristo não
ressuscitou, vazia é a nossa pregação, vazia também é a vossa fé” (1 Cor 15,
14).
Assim sendo, a ressurreição de Nosso Senhor
não é apenas um fato isolado, mas um marco da redenção humana colocado por um
Deus que vê a miséria do povo, ouve seu clamor, conhece suas angústias e desce
para libertá-lo (Cf. Ex 3, 7-8).
A fé cristã, portanto, é fundada na encarnação
e ressurreição de Cristo. Por elas as profecias já anunciadas se cumpriram, tendo
o próprio Senhor vindo para cumprir, Nele, a Lei e os Profetas (Cf. Mt 5, 17).
Conforme o Catecismo da Igreja Católica, a
ressurreição de Cristo constituiu importantes pontos de nossa fé. Em primeiro
lugar, ela é a confirmação de tudo o que o Senhor fez e ensinou, provando sua
autoridade divina. É também por ela que o ser humano teve abertas as portas da
vida eterna, ou seja, se pela morte de Cristo fomos libertos do pecado, pela
Sua ressurreição encontramos um caminho para a vida. É também por ela que se
constitui a adoção filial do Pai a nós, seres humanos, agora irmãos em Cristo.
Finalmente, a ressurreição de Jesus é um prenúncio da ressurreição humana no
futuro. (CCE 651-655)
Cristo ressuscitou ao terceiro dia porque a
sua Morte e a sua Ressurreição realizaram-se para nossa salvação, portanto Ele
quis ressurgir no momento oportuno. Se ressuscitasse imediatamente após a
morte, muitos não acreditariam que Ele tivesse morrido e os discípulos também
não perseverariam na fé, e assim nenhuma utilidade teria sua Paixão.
Ressuscitou ao terceiro dia para que se acreditasse na sua morte e para que os
discípulos não perdessem a fé. (Cf. TOMÁS DE AQUINO).
E assim, como prova de seu caráter
messiânico, o Cristo Ressuscitado é diferente do Messias esperado na época, ou
seja, o Senhor não é um mero governante terrestre, mas é o próprio Deus
encarnado, que deseja a salvação espiritual de todo o gênero humano, morrendo e
ressuscitando, oferecendo constantemente a “vida em abundância” (Jo 10,10).
Diante deste mistério, devemos nos esforçar
para ressurgirmos espiritualmente da morte da alma, contraída pelo pecado, para
a vida da justificação que se obtêm pela penitência. O apóstolo escreve: “Ó tu,
que dormes, desperta e levanta-te de entre os mortos, que Cristo te iluminará”
(Ef 5, 14).
Portanto, “pelo batismo nós fomos sepultados
com Ele na morte para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela
glória do Pai, assim também nós vivamos vida nova” (Rm 6, 4). Esta vida nova é
a vida de justiça, que renova a alma e a conduz para a glória.
Que esta Páscoa possa reacender em nossos
corações o desejo pela salvação e pela vida, e que o Tempo Pascal que agora se
inicia seja repleto da verdadeira alegria, que vem do Cristo ressuscitado
dentre os mortos.
Sem.
Roberto Fontana Talau/ Sem. Davi Paulo Coelho
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